Leia Mais
PF desarticula organização criminosa que fraudava licitações em 10 estados e no DF Corrupção no setor público é crime que mais ocupa Polícia FederalNovo Código Penal endurece pena para homícidio e rejeita sugestões polêmicasDebate sobre depósitos judiciais adia votação do novo Código Processual PenalComissão da Câmara dá aval à pena maior para homicídiosGrupo que discute Reforma Política quer mandato de 5 anos no paísHenrique Alves diz que reforma política poderá ser votada no fim deste mêsCCJ do Senado recua e aprova reforma eleitoral tímidaRecentemente, um juiz recusou pedido de prisão de uma prefeita, mas impôs a ela medida cautelar - proibiu-a de entrar na prefeitura. “A queda do número de prisões tem como contrapartida o aumento do número de conduções coercitivas e outras medidas substitutivas das prisões já no contexto da recente alteração da legislação processual penal”, observa o diretor-geral Daiello Coimbra.
O número de operações especiais vem crescendo ano a ano: chegou a 292 em 2012. A quantidade de mandados de busca e apreensão pouco mudou de 2011 (4.193) para 2012 (4.188). Ao todo, 8484 inquéritos estão em andamento na Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, que aloja o Serviço de Repressão a Desvios de Recursos Públicos.
Os inquéritos sobre peculato são 2.034, inserção de dados falsos em sistema de informação público (112), concussão (143), corrupção passiva (522), tráfico de influência (48), corrupção ativa (94) e fraudes em licitações (2.060). Os crimes de responsabilidade praticados por prefeito, motivaram 3.471 inquéritos.
Somando-se todos os crimes contra a administração pública, o Nordeste lidera as estatísticas da PF com 4.007 inquéritos, seguido pelo Sudeste (2.068), Norte (1.173), Centro-Oeste (788) e Sul (448). O peculato (apropriação de recursos públicos) é mais comum no Sudeste (682 inquéritos), seguido pelo Nordeste (582 casos), Norte (374), Centro-Oeste (245) e Sul (151).