O transporte coletivo em Mariana é feito há mais de 30 anos por apenas uma empresa, a Transcotta, que pertence a primos do prefeito. Segundo ele, em 2003, durante seu primeiro governo, o município tentou fazer uma licitação. “Mas a disputa está até hoje na Justiça”, afirmou.
No início do ano, o preço da passagem na cidade foi reajustado de R$ 2,10 para R$ 2,30. No entanto, com as manifestações que tomaram as ruas do país no mês passado, o valor, assim como ocorreu em outros municípios, foi reduzido. Em Mariana, a passagem recuou para os R$ 2,10 anteriores. Os estudantes que ocuparam a prefeitura, no entanto, afirmam que o preço justo seria R$ 1,95.
O prefeito admite problemas no transporte público da cidade nos horários de pico e afirmou que um decreto publicado em 1º de julho permite que o número de passageiros transportados em pé nos ônibus da cidade seja de no máximo 10% do total de assentos. Sobre a licitação, Cota afirmou que o edital para a concorrência pública do transporte coletivo em Mariana ficará pronto em outubro. “Vamos abrir mão da disputa que está na Justiça e abrir outra”, prometeu.