Jornal Estado de Minas

PF apreende gravador de jornalista do Centro Indigenista Missi

Segundo a polícia, os representantes do Cimi foram apontados pelos índios como estimuladores da desobediência à ordem judicial de desocupação

Correio Braziliense
O gravador e o laptop do jornalista Ruy Sposati, do Centro Indigenista Missionário (Cimi) — ONG ligada à Igreja Católica —, foram apreendidos pela Polícia Federal, que cumpria um mandado de reintegração de posse de uma fazenda em Sidrolândia (MS), invadida por índios da etnia Terena. O delegado da PF Alcídio de Souza Araújo não apresentou qualquer tipo de ordem judicial para justificar a apreensão.
Em nota, a Superintendência da PF em Mato Grosso do Sul afirmou que os representantes do Cimi foram apontados pelos índios como estimuladores da desobediência à ordem judicial de desocupação. O Cimi protocolou ontem petições no Ministério da Justiça, no Ministério Público Federal e na Corregedoria da PF solicitando a abertura de investigação administrativa para apurar se houve crime de abuso de autoridade por parte do delegado.