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OAB critica TJ-SP por 'desalojar' promotoresPresidente do TJ-SP desaloja procuradoria'Vantagens eventuais' dobram salários de juízes de São PauloO presidente do TJ assegurou que sua iniciativa "não tem nada de institucional, é problema de espaço interno". "Não vamos andar se continuarmos mantendo (as salas ocupadas por promotores)". Sartori disse que quer "o Ministério Público junto do Judiciário", mas assinalou. "Eles precisam conseguir sua estrutura, aumentei os prazos (para desocupação), quero entrar num acordo com o procurador geral." Na semana passada o acordo não saiu. Em reunião na presença de um conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, Sartori e o chefe do Ministério Público de São Paulo, procurador Márcio Fernando Elias Rosa, expuseram seus argumentos. Elias Rosa recorreu ao CNJ para brecar o ato de Sartori. O Conselho ainda não decidiu a questão.
O presidente do TJ reiterou, na reunião do Órgão Especial, que "todo dia" recebe reclamações de magistrados da primeira instância acerca da falta de espaço. A reportagem constatou que juízes apoiam a permanência de promotores em fóruns do interior. "Não existe nenhum juiz favorável (à permanência dos promotores), todos estão favoráveis sim à reocupação", afirmou Sartori. "Todo dia tem incidente. É complicado e foi isso que me levou a tomar essa atitude." Ivan Sartori disse que o tribunal que preside "não tem nada a esconder, é transparente".