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Eles fizeram duras críticas ao governo federal e às mudanças propostas para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). "O Brasil precisa fazer reformas, deixar de ter o 'Pibinho' raquítico. O PSDB ajudará o País a crescer, novamente. Não há política sem ética", declarou Alckmin. Já Nunes Ferreira disse que na administração federal "os ladrões têm acolhida, respaldo". "O PT é um partido que se obstina em amordaçar a mídia. Em nome do valor da democracia, temos a obrigação de promover mudanças", disse.
Sobre o ICMS, o líder do PSDB no Senado disse que, se aprovadas as mudanças propostas, o Estado de São Paulo vai "quebrar". "Mas o PSDB vai resistir", ressaltou. Uma das medidas propostas é a unificação em 4% da alíquota interestadual do ICMS para os Estados do Sul e Sudeste e em 7% para a venda a essas regiões de produtos manufaturados e agroindustriais originários do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do Espírito Santo. A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo fez um estudo recente que mostrou que, se aprovadas todas as mudanças, o governo estadual teria perdas de RS 7,1 bilhões por ano num período de quatro anos a partir de 2014.