Logo nas primeiras frases proferidas em Serra Talhada, durante evento com a presidente Dilma Rousseff (PT), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), procurou dissipar tensões pré-eleitorais. Fez questão de afirmar que ela “continua sendo bem-vinda" ao estado e agradeceu o empenho do governo federal para com Pernambuco. “Eu lhe recebo com a mesma atenção de sempre.
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Candidatura de Campos o faz rival até 2018, diz petistaEduardo Campos diz que 'não falta apoio de Pernambuco' ao governoPresidente e governador de Pernambuco medem forças ao falar de distribuição de carros-pipaDilma participa de missa em memória das vítimas em PetrópolisCom o respeito que sempre lhe tributamos, com essa fraternidade que sempre será respeitada”, falou, com objetivo claro de dissipar tensões pré-eleitorais.O discurso do governador durou, aproximadamente, 30 minutos. Esteve repleto de recados diretos e indiretos. Nele, ressaltou a importância do “diálogo para a construção de consensos”. Disse, ainda, conhecer de perto o “gosto de fel da discriminação” daqueles que não entendem isso e fez questão de frisar que o seu partido é um aliado um aliado. “Nosso conjunto político nunca faltou ao Brasil, nem tem faltado apoio político ao governo de vossa Excelência”.
O socialista é cotado para disputar a presidência, o que o converte em um adversário político, apesar de se manter na base de governo. Além disso, Campos tem se aproximado de opositores do PT como o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). Tucanos e socialista trocaram elogios e depois de ouvir de Serra que ele seria um bom quadro para a presidência, Eduardo Campos afirmou ter mais em comum com ele do que com muitos dos atuais aliados.