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Denúncias contra deputado federal Gabriel Chalita foram arquivadas, diz defesaDelator do deputado Gabriel Chalita revela contas bancárias para depositar propinasEx-diretor diz ter recebido oferta para acusar ChalitaGurgel pode descartar parte das acusações envolvendo ChalitaGurgel começa a analisar denúncias contra ChalitaInvestigado, Gabriel Chalita presidirá comissão de Educação da CâmaraEm entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Chalita repudiou a versão segundo a qual pilhou a pasta que dirigiu por cinco anos e afirmou que abre espontaneamente mão de seu sigilo bancário.
O deputado disse ainda que vai à Promotoria entregar uma relação de cheques com os quais diz ter pago despesas com a reforma de um apartamento em Higienópolis. O delator narrou que a empresa que fez a automação do imóvel recebeu US$ 79.723 no exterior, valor que teria sido bancado pelo empresário Chaim Zaher, do grupo educacional COC - o fornecedor dos equipamentos disse ter recebido fora do País.
Chalita afirmou que comprou apartamentos em São Paulo e no Rio com recursos que amealhou dando palestras e com venda de livros. Contabiliza receita de R$ 1,7 milhão, em 2012, referente a direitos autorais de suas obras literárias.
Ele admitiu relacionamento próximo com seu acusador, Grobman, um ex-colaborador do grupo COC e ex-namorado de uma assessora. "Roberto é estranho, complicado", disse. "Isso (a denúncia) é como alguém que coloca droga na sua mala. Aí você tem que provar que a droga não é sua", comparou.
Apesar de se dizer triste, Chalita afirmou que sua meta política para 2014 está incólume: "deputado, governador...".