Premiação para as personalidades políticas mais corruptas de 2012, realizada em clima de carnaval, no Rio de Janeiro, foi marcada pela descontração e, ironicamente, por fraudes na votação. O Troféu Algema de Ouro foi dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu 65,69% dos 14.547 votos válidos. Em segundo lugar, com 21,82%, ficou o ex-senador Demóstenes Torres (sem partido), seguido pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), com 4,55%.
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Senador quer que cidadão julgue crimes de corrupção, por meio do Tribunal do JúriSecretário anticorrupção terá lugar de destaque na Prefeitura de São PauloEm 10 anos, quatro mil foram expulsos do serviço público por corrupção Projeto de lei deixa empresas envolvidas em desvios de dinheiro público com ficha sujaLei Anticorrupção é aprovada por comissão especial da CâmaraProjeto de lei anticorrupção deve ser votado hoje na Câmara dos DeputadosEntidade elabora projeto para combater corrupção eleitoral em todo o paísEm clima de carnaval com máscaras representando os candidatos que disputaram a Algema de Ouro 2012, os manifestantes elogiaram a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) na condução do julgamento do mensalão e lembraram os feitos “históricos” de cada concorrente.
No dia 9, os organizadores do Troféu Algema de Ouro comunicaram à imprensa e aos representantes do Facebook no Brasil, plataforma utilizada para computar os votos, a tentativa de fraude. A denúncia partiu dos próprios eleitores da enquete, que perceberam que parte dos votos foram dados por perfis falsos, recém- criados no ambiente virtual. “Não foi ação de militância. Se fossem militantes, era válido. O que detectamos foi uma organização criada para fraudar a disputa”, explicou Marcelo Medeiros, coordenador do Movimento 31 de Julho, que prometeu mudança na plataforma de computação dos votos na próxima eleição.