O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, já condenado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva peculato e lavagem de dinheiro no processo do mensalão, contestou a acusação feita por Marcos Valério sobre a cobrança de “pedágio” nos contratos de publicidade do banco em favor do caixa do PT.
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Advogado reclama de penas de PizzolatoPena de Pizzolato soma mais de 12 anos de prisão"Estranho", diz Gurgel sobre Justiça não achar PizzolatoPeluso corrige voto e aumenta pena de PizzolatoAlém de corrupção passiva, revisor vota por condenação de Pizzolato por peculatoAdvogado diz que Marcos Valério considera ser "inútil" colaborar com a JustiçaNo julgamento do mensalão, no Supremo Tribunal Federal, a defesa de Pizzolato reclamou da pena de 12 anos e sete meses aplicadas ao ex-diretor do Banco do Brasil. Segundo o advogado, as penas foram exageradas em comparação com outros condenado e não correspondem ao conteúdo do processo. O Banco do Brasil, em nota informou que prestou todas as informações solicitadas pelas autoridades competentes na investigação dos fatos, assim como realizou auditoria interna e encaminhou a conclusão ao Supremo Tribunal Federal. “Todas as agências de publicidade que atendem o Banco do Brasil são contratadas por licitação”, destaca o texto.
O PT informou que se manifestaria apenas pela nota divulgada nesta terça-feira (11). Na nota, o presidente da legenda, Rui Falcão, não faz qualquer menção ao episódio e lamenta a divulgação do novo depoimento de Valério.
Por meio de sua assessoria, a Ogilvy Brasil disse desconhecer o assunto. O ex-presidente do Banco Popular do Brasil Ivan Guimarães não foi encontrado pela reportagem.