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Estado de Minas

Vereadores de BH usam Câmara apenas como palanque eleitoral


postado em 03/10/2012 06:00 / atualizado em 03/10/2012 08:19

A cinco dias das eleições, os veredores de Belo Horizonte só querem mesmo é usar o microfone no plenário como palanque. Segurar os parlamentares nas sessões não está fácil e nessa terça-feira a saída encontrada pelos políticos para adiar apreciação de vetos que sobrepõem a pauta foi o regimento interno da Casa. Apesar de 34 parlamentares terem marcado presença, a reunião durou pouco mais de meia hora.

O vereador Cabo Júlio (PMDB) reclamou em plenário da falta de apoio do PT na campanha do PMDB. “Entramos nessa coligação contra nossa vontade. Eles não cumpriram o acordo”, protestou. Na onda do mensalão, o vereador Fábio Caldeira (PSB) conseguiu assinaturas para homenagear o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470, com o título de Cidadão Honorário, e o ex-motorista do ex-presidente Fernando Collor de Mello, Eriberto França, com diploma de Cidadão Honorário. O vereador Preto (DEM) também deu seu recado: “Boca de urna é crime”.

Nos corredores, predomina entre os candidatos a choradeira por falta de recursos e o alto preço da campanha na capital mineira. As reclamações por falta de apoio prometido antes de a disputa começar também está entre as principais dos vereadores que tentam a reeleição. Eles choram também o cansaço da campanha.

Cinco vetos do prefeito deveriam ter sido apreciados ontem para destravar a pauta de votações. Em quatro os parlamentares usaram o regimento interno para adiar a votação. No momento de votar o quinto, o quórum caiu e a sessão foi encerrada. Na última sexta-feira, o Executivo enviou o projeto de lei do Orçamento do ano que vem. O projeto ainda não foi distribuído para a Comissão do Orçamento, o que está previsto para ocorrer ainda nesta semana.


Na primeira sessão do mês, na segunda-feira, o trabalho dos vereadores também foi discreto. Sete vetos do prefeito Marcio Lacerda deveriam ser apreciados para destravar a pauta de votações. Os vereadores mantiveram o veto em dois projetos, adiaram a discussão em outros quatro e, no momento de discutir o sétimo, o quórum caiu e a sessão foi encerrada. Além do veto não apreciado, a pauta do dia tinha 18 projetos de lei prontos para votação.


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