"A oposição está ferida e sangrando, porque construiu um discurso moralista que se voltou contra ela. As investigações pegam fortemente a oposição, o senador Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo, do PSDB. A oposição está preocupada. Eu acredito na honestidade do governador Agnelo. Eu acredito no governador do PT e não acredito no governador do PSDB. O governador Perillo, este sim, tem coisa contra ele.", afirmou o líder petista.
Nesta quinta, os partidos começaram a recolher as assinaturas para instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar as relações políticas de Cachoeira, que deverá ser criada na próxima semana. O PSOL quer ampliar o número de integrantes, fixado em 15 deputados e 15 senadores titulares, para 17 parlamentares de cada Casa. Essa seria uma forma de o partido ter uma vaga na comissão. Há ainda uma vaga destinada aos pequenos partidos que é ocupada na forma de rodízio.
Tatto afirmou que o acordo para a criação da CPI já alterou o número originalmente de 11 deputados e 11 senadores para atender a oposição. "Vamos dar uma chupeta para ele (PSOL). O PSOL tem de reclamar com o povo que não está votando nele", disse Tatto. As vagas para a CPI são distribuídas entre os partidos de acordo com o tamanho das bancadas eleitas. O PSOL tem três deputados e um senador.