Obra mais cara bancada com dinheiro dos impostos, a transposição do São Francisco prevê o desvio de parte das águas do rio por mais de 600 quilômetros de canais de concreto construídos em quatro Estados do Nordeste: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
O TCU informou, por meio da assessoria, que o assunto está aos cuidados da ministra Ana Arraes, a quem coube relatar uma auditoria do tribunal sobre acréscimos de preços na obra, os chamados "aditivos". Ontem, o Estado não obteve resposta ao recado deixado no celular da ministra. Ao tomar posse, em outubro, Ana Arraes fez discurso contrário à paralisação de obras sob suspeita de irregularidade. Entre as prerrogativas do tribunal está recomendar a paralisação ou mandar suspender pagamentos.