José Dirceu lembrou que o sucateamento do setor compromete a campanha da diplomacia brasileira por uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas destacou que o governo da presidente Dilma Rousseff agiu corretamente ao liberar metade dos R$ 4 bi contingenciados em fevereiro.
No final de sua análise, o ex-ministro argumenta que a redução da taxa Selic não só ajudaria no reequipamento das Forças Armadas como estimularia o crescimento da economia brasileira como um todo. "Com juros menores, vamos pagar menos pelo serviço da dívida pública interna. Aí teremos mais recursos para fazer a nossa economia crescer, e muito. E conseguiremos elevar a arrecadação federal, sem aumentar a carga tributária, as alíquotas de impostos. Fora daí, francamente, vai ser difícil resolver essa equação e o cobertor vai continuar curto para todos", finalizou.