A decisão final da Justiça foi tomada em setembro. A Câmara fez um processo interno antes de fazer a troca. Em seu parecer, Eduardo da Fonte afirmou que os argumentos apresentados por Garçom à Casa não foram capazes de combater o conteúdo da decisão do TRE de Rondônia. O deputado do PV argumentava que a decisão do STF de que a Lei da Ficha Limpa não valeu em 2010 permitira a contagem dos votos de Daniela Amorim, mas a decisão relativa à candidata já transitou em julgado, não podendo, portanto, ser mais alterada.
O corregedor da Câmara afirmou que deverá preparar em cerca de 15 dias seu parecer sobre o caso do ex-ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA) e de Francisco Escórcio (PMDB-MA). Segundo representação feita à Casa, um funcionário do gabinete de Escórcio trabalhava na verdade como motorista da esposa de Novais. Eduardo da Fonte já ouviu o funcionário e recebeu a defesa dos parlamentares, mas não quis adiantar o teor de seu relatório.