Casos futuros
“Então, repito a vossa excelência, neste ambiente mais sereno, mais tranquilo, com a impessoalidade que a questão carrega, o seguinte: a ilegalidade ou crime praticados antes do mandato contaminam o exercício do mandato?”, indagou Miro Teixeira a Marco Maia, deixando claro que a questão poderia ser respondida depois para que não ficasse associada exclusivamente ao caso de Jaqueline Roriz mas, principalmente, a possíveis casos futuros. O presidente da Câmara remeteu a questão, em forma de consulta (Consulta 21/11), ao Conselho de Ética.
“Porque eu já vi serem cassadas aqui personalidades como José Dirceu, Roberto Jefferson por atos praticados antes do mandato, pelo que me ocorre na memória. E de repente o ato praticado antes do mandato passou a ser a tese da defesa”, disse Miro Teixeira.