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Estado de Minas

Bate-boca marca reunião do Conselho de Ética da Assembleia em SP


postado em 14/10/2011 07:19 / atualizado em 14/10/2011 10:06

A reunião dessa quinta-feira do Conselho de Ética da Assembleia foi mais uma vez marcada por troca de ofensas e acusações. O líder do PT, Ênio Tatto, chamou o governador Geraldo Alckmin de “cara de pau”. Em reação, o líder do PSDB, Orlando Morando, classificou de “mentirosas” as afirmações do petista.

Tatto se exaltou quando falava da sugestão de Alckmin de que os deputados já deixem expressas no Orçamento de 2012, em tramitação na Casa, as emendas parlamentares do ano que vem. “É cara de pau vir falar em querer emenda oficial após as denuncias. É brincadeira. É o governo dele que inviabilizou isso. Agora vem ensinar a Assembleia como se faz as emendas, como se dá transparência? A Assembleia sabe muito bem o que fazer”, afirmou o líder petista.

“Um homem como o governador Geraldo Alckmin não merece isso nem da oposição”, protestou Morando. “Ele não tem um arranhão em sua biografia. Principalmente sobre a sua honradez. Quem nos assiste não pode ouvir calado as ofensas graves, injustas, e mentirosas a ele dirigidas. Mentirosas!”

Morando também fez a defesa do secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, chamado pelo líder da minoria, João Paulo Rillo (PT), de “prevaricador”, por ter se negado a informar o nome do prefeito que lhe teria oferecido R$ 5 mil de propina por uma emenda parlamentar. “Além de prevaricador, faz cortesia com o chapéu alheio”, disse Rillo, referindo-se aos R$ 8,2 milhões em emendas que o site do secretário informou que ele intermediou.

“O que estamos assistindo aqui é que está se transformando em palanque eleitoral”, rebateu Morando. “Claramente o Bruno Covas mandou as suas explicações. Agora estão tripudiando porque já apontam medo de que ele possa vir a ser escolhido nosso candidato a prefeito.”

A reunião também teve nova troca de ofensas entre Campos Machado (PTB) e Carlos Giannazi (PSOL). O petebista chamou Giannazi de “demagogo” e “mau caráter”, e do líder do PSOL ouviu que era “bravateiro” e “populista de quinta categoria”. Nesse embate, a reunião teve de ser suspensa por alguns minutos para que os ânimos se acalmassem.


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