“Um homem como o governador Geraldo Alckmin não merece isso nem da oposição”, protestou Morando. “Ele não tem um arranhão em sua biografia. Principalmente sobre a sua honradez. Quem nos assiste não pode ouvir calado as ofensas graves, injustas, e mentirosas a ele dirigidas. Mentirosas!”
Morando também fez a defesa do secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, chamado pelo líder da minoria, João Paulo Rillo (PT), de “prevaricador”, por ter se negado a informar o nome do prefeito que lhe teria oferecido R$ 5 mil de propina por uma emenda parlamentar. “Além de prevaricador, faz cortesia com o chapéu alheio”, disse Rillo, referindo-se aos R$ 8,2 milhões em emendas que o site do secretário informou que ele intermediou.
“O que estamos assistindo aqui é que está se transformando em palanque eleitoral”, rebateu Morando. “Claramente o Bruno Covas mandou as suas explicações. Agora estão tripudiando porque já apontam medo de que ele possa vir a ser escolhido nosso candidato a prefeito.”
A reunião também teve nova troca de ofensas entre Campos Machado (PTB) e Carlos Giannazi (PSOL). O petebista chamou Giannazi de “demagogo” e “mau caráter”, e do líder do PSOL ouviu que era “bravateiro” e “populista de quinta categoria”. Nesse embate, a reunião teve de ser suspensa por alguns minutos para que os ânimos se acalmassem.