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Estado de Minas

Antigos aliados, tucanos e petistas rompem em prefeitura baiana


postado em 12/09/2011 07:57 / atualizado em 12/09/2011 08:00

A lua de fel está só começando. Depois de sete anos juntos à frente da Prefeitura de Camaçari, na Bahia, o PT e o PSDB estão rompidos, ao ponto de a vice-prefeita Tereza Giffoni Vieira (PSDB) ter, ao assumir a interinidade durante a ausência do prefeito Luiz Carlos Caetano (PT) há poucos dias, exonerado um secretário municipal e encaminhado à Câmara Municipal projeto de lei que aumenta em 174% um programa social denominado Bolsa Universitária. Já no segundo mandato consecutivo, Caetano não concorrerá. No PT há disputa interna e ainda indefinição pela indicação. Certo apenas é que PT e PSDB não formarão chapa. Muito antes pelo contrário, vão polarizar as eleições, como fazem há quase duas décadas na esfera federal e na maior parte dos estados brasileiros.

Em um terço das 55 cidades em que PT e PSDB formaram chapas em 2008, a animosidade entre prefeito e vice varia em intensidade e segundo as particularidades locais. No município mineiro de Manhumirim, na Zona da Mata, o prefeito Ronaldo Lopes Corrêa (PT) e o seu vice Sebastião Tristão Ribeiro (PSDB), há dois mandatos governando juntos, estarão em campos opostos no ano que vem. Ao mesmo tempo, o PMDB, que era oposição na cidade, agora apoia o governo. Já em Vieiras, na Zona da Mata de Minas, e em Cordisburgo, na Região Central do estado, os prefeitos petistas continuam com os seus vices, embora o PSDB nas duas cidades, tenha marchado para a oposição. “O vice fica, mas o partido dele não”, afirma Waldinei Chicareli de Andrade (PT), prefeito de Vieiras, em referência a Wenceslau de Figueiredo Filho, que pretende deixar o PSDB para se filiar ao PSB. “Na cidade, a oposição era o DEM, mas a gora é também PSDB”, conta Wenceslau..

Da mesma forma, em Cordisburgo, o padre José Maurício Gomes (PT), que governou dois mandatos com o vice Joaquim Ildeu Santana, fundador do PSDB na cidade, enfrenta uma nova situação: o grupo político do ex-deputado federal Tatico assumiu o controle do diretório municipal tucano. Como Santana, que terá o apoio do prefeito no ano que vem, não conseguiu recuperar a legenda, filiou-se ao PT. “Eu gostaria de manter a aliança PT e PSDB. O meu vice quer voltar ao PSDB. Mas ele não gosta de briga. Ficou chateado porque o novo grupo que chegou ficou alheio á nossa gestão”, esclarece padre Maurício. Fazendo a defesa da coligação híbrida, padre José Maurício assinala: “Quem está distante não sabe a realidade da cidade. Os municípios menores não podem se submeter a essa briga de gente grande. Isso só faz a população perder”, vaticina pragmático.


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