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Estado de Minas

Gurgel afirma que "não viu indícios" para investigar o ex-ministro Palocci


postado em 03/08/2011 16:38 / atualizado em 03/08/2011 17:02

Brasília - Por 21 votos a 1, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta a recondução de Roberto Gurgel ao cargo de procurador-geral da República. Em pouco mais de duas horas de sabatina, Gurgel respondeu a perguntas de senadores da oposição sobre os motivos que o levaram a arquivar a representação contra o chefe da Casa Civil Antonio Palocci e sobre o pedido de condenação dos réus do chamado mensalão. Ele disse que "não viu indícios" para levar à frente uma ação penal sem que fosse pedida a quebra de sigilos.


Segundo Gurgel, Palocci apresentou documentos comprovando que foram recebidos de forma legal os “vultosos” valores pagos a sua empresa de consultoria, a Projeto. Quanto ao pedido de condenação dos réus do mensalão, Gurgel ressaltou que o país precisa combater a corrupção, que ele considera um dos mais graves problemas do país. “Não há como conceber a atividade política sem a observância dos princípios éticos. Poucos males serão tão terríveis para a República como a corrupção.”


Após ter o nome aprovado pelo plenário do Senado, Gurgel será reconduzido à Procuradoria-Geral da República com mandato de dois anos. Nascido em Fortaleza, Gurgel é casado e tem dois filhos. Ele foi aprovado no quinto concurso público para o cargo de procurador da República e ingressou na carreira em julho de 1982. Foi vice-procurador-geral da República de julho de 2004 a junho de 2009, vice-procurador-geral Eleitoral de julho de 2002 a julho de 2004, e subprocurador-geral da República, promovido por merecimento, desde março de 1994, entre outros cargos dentro da carreira.

A indicação da presidente Dilma Rousseff precisa, agora, ser votada pelo plenário da Casa.

Com Agência Brasil 


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