Os recursos do programa de Controle Interno, Prevenção e Combate à Corrupção abastecem também outros três ministérios: Fazenda, Esporte e Educação. O Esporte usou R$ 874 mil para serviços de limpeza, manutenção de sistemas elétricos e hidráulicos da sede. O Ministério da Fazenda usou mais de R$ 6 milhões desse programa para custear também empresa terceirizada de limpeza, seguro de veículos oficiais, diárias e até troca de óleo de automóveis da pasta.
Segundo a CGU, não há nenhuma irregularidade nem desvio de aplicação. O órgão informou ainda que o dinheiro da doação, absorvido pelo programa, tem a mesma execução dos recursos restantes. A CGU informou ainda que os recursos do BID serão investidos no Observatório da Despesa Pública (ODP). “Com o objetivo de ampliar a capacidade técnica operacional da CGU na geração de informações qualificadas, buscando a melhora do controle interno, o apoio à tomada de decisões pelos gestores públicos e o aumento da transparência da despesa pública”, disse a assessoria em nota enviada ao Correio.
O ODP é um órgão da CGU que subsidia auditorias e fiscalizações dos gastos públicos através do fornecimento de dados para análises comparativas. “O objetivo do ODP é contribuir para o aprimoramento do controle interno e funcionar como ferramenta de apoio à gestão pública, subsidiando a tomada de decisões para melhoria da aplicação dos recursos públicos”, informou a Controladoria-Geral da União.