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Estado de Minas

Em sessão conturbada, vereadores reclamam de atropelo do Executivo


postado em 30/06/2011 18:16 / atualizado em 30/06/2011 18:31

A interrupção das férias dos vereadores de Belo Horizonte resultou na votação de dois projetos de lei, bate-bocas entre petistas e tucanos sobre as administrações federais de seus partidos e críticas sobre a pressão da prefeitura para aprovar as propostas do executivo. A reunião no Plenário durou mais de cinco horas, mas dos 22 projetos que estavam na pauta da reunião, apenas dois foram decididos pelos vereadores. Apesar da baixa produtividade, a principal pendência que justificou a convocação extraordinária foi resolvida, com a aprovação do empréstimo de U$$60 milhões - cerca de R$ 90 milhões - com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para obras de saneamento em BH.

A proposta do poder executivo municipal, aprovada por unanimidade entre os parlamentares, autoriza a contratação do empréstimo para obras de saneamento do Programa Drenurbs, criado para recuperar córregos não canalizados na cidade. ''O básico para esta reunião era aprovar esse empréstimo, que era interesse tanto da Prefeitura quanto da Câmara, por tratar de recursos fundamentais para a cidade. Se a votação ficasse para o mês de agosto teríamos um atraso para a liberação dessa verba e toda o processo de obra ficaria prejudicado. Por isso foi importante essa aprovação'', explicou Alexandre Gomes (PSB), vice-presidente da Mesa Diretora. Como a pauta continua com várias propostas pendentes, outra reunião extraordinária está marcada para esta sextaf-feira, mas a ordem dos projetos que serão discutidas no plenário ainda não foram acertadas pelas lideranças da Casa. Bate-boca A conturbada relação entre o legislativo e executivo da capital, apontada por vereadores durante o primeiro semestre, voltou a aparecer na reunião desta quinta-feira. O motivo da insatisfação de alguns vereadores foi a alteração na ordem dos projetos na pauta. Depois de aprovado o empréstimo do BID, a Mesa Diretora colocou em discussão outros dois projetos do Executivo. A mudança foi mal recebida por um grupo de vereadores, que passaram a obstruir as discussões com críticas à manobra. ''O combinado era votar o empréstimo e depois decidir sobre as proposta dos vereadores, de forma alternada e sem esse atropelo lamentável que estamos vendo'', afirmou Neusinha Santos (PT). O restante da reunião foi comprometido e os insatisfeitos passaram a criticar o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e os parlamentares que integram a liderança do governo.''Passaram a frente mais uma vez um projeto da prefeitura. E com projetos que mereceriam mais diálogo para chegarmos a um consenso, o que atrapalha as discussões da Casa'', disse Paulinho Motorista (PSC). A liderança da prefeitura na Câmara respondeu às críticas dos colegas, argumentando que todas as alterações na pauta foram pedidas por outros vereadores.


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