O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, rebateu as acusações de que ele teria participado de um esquema de superfaturamento de obras para favorecer sua candidatura à reeleição, em 2004.
Segundo denúncia do Ministério Público, que foi aceita pela Justiça mineira, a Prefeitura de Belo Horizonte firmou contratos superfaturados com a Ação Social Arquidiocesana (ASA) para a consutrução e reforma de casas populares. De acordo com a acusação, Pimentel teria se beneficiado do esquema, ao receber doações das entidades envolvidas no esquema para sua campanha à reeleição. A defesa do ministro afirmou que as acusações são ''improcedentes''. Segundo nota divulgada pelo ministério, os contratos foram firmados em 2001, quando Pimentel era secretário minicipal na gestão de Célio de Castro. A nota afirma ainda que a prefeitura agiu com 'lisura' ao firmar convênio com a Ação Social Arquidiocesana e que a prestação de contas da campanha de 2004 à prefeitura foi aprovada sem ressalvas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).