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Estado de Minas

Relatório do caso Jaqueline deve ser apresentado dia 25


postado em 11/05/2011 19:20

O processo contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) deverá ser apresentado no dia 25 se não houver fatos novos, afirmou nesta quarta-feira (11/5) o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, José Carlos Araújo (PDT-BA). Os integrantes do conselho ouviram na tarde deste quarta-feira (11/5), o depoimento de duas testemunhas de defesa no processo disciplinar da deputada Jaqueline. O primeiro a falar foi coordenador do escritório político da deputada, Williams Cavalcante de Oliveira, que confirmou que a verba indenizatória da Câmara foi utilizada para pagar o condomínio do escritório político da parlamentar, mas negou que o aluguel seja pago com esse dinheiro. Segundo Williams, o imóvel, que funciona como escritório da deputada desde janeiro, foi cedido pelo marido de Jaqueline, Manoel Neto, e não alugado. De acordo com Oliveira, é uma sala pequena, que recebe a visita de líderes comunitários e religiosos, base eleitoral de Jaqueline.

O relator do processo, deputado Carlos Sampaio (PSDB/SP), achou os depoimentos desnecessários. Ele não quis fazer perguntas e saiu da sala sem ouvir as testemunhas. %u201CO caso é específico e eminentemente técnico e regimental sobre se é permitido ou não usar a cota parlamentar para esse fim, por isso não tenho nenhuma pergunta%u201D, disse Sampaio. Testemunhas de defesa Williams e Leonardo de Moura Soares, que se apresentou como assessor parlamentar da deputada, foram convidados para falar somente sobre o uso da cota parlamentar para custear o escritório político de Jaqueline. Manoel Neto, marido da deputada, também foi convidado para depor nesta quarta, mas não quis participar da sessão. A última depoente convidada, Keila Alves Franco, foi dispensada pela comissão, a pedido do advogado de Jaqueline, Rodrigo Alencar. O advogado considerou a reunião importante para demonstrar que a verba indenizatória da Câmara foi utilizada para o pagamento do condomínio do escritório político de Jaqueline, que funcionaria num imóvel do marido dela, Manoel Neto. Isso, segundo Alencar, segue as normas do Regimento Interno da Câmara. Mais um deputado defende Jaqueline Após os depoimentos, três deputados do PMDB saíram em defesa da deputada Jaqueline Roriz (PMN/DF). Mauro Lopes (MG) e Wladimir Costa (PA), que já tinham manifestado a favor da deputada, receberam a adesão do correligionário Édio Lopes (RR). Ele chegou a pedir a suspensão do depoimento uma vez que o relator se ausentou da sala. O trio questionou dizendo que não havia problema em usar verba para custear o escritório político da deputada. O presidente da comissão também disse que aparentemente não haveria nenhuma irregularidade no caso. * Com informações da Agência Câmara de Notícias


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