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Estado de Minas

Ministério Público investiga superfaturamento de salários em Três Marias


postado em 19/04/2011 15:30 / atualizado em 19/04/2011 15:47

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga suspeitas de superfaturamento no salário de servidores municipais da cidade de Três Marias, na Região Central de Minas. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Três Marias (Sinditrema), que afirmou que agentes da prefeitura estariam recebendo salários em um valor acima de seus cargos e que arquivos de computador com informações sobre os pagamentos teriam sido apagados para encobrir a fraude. Na última quinta-feira, o MPE apreendeu computadores, folhas de pagamento e contracheques de funcionários na prefeitura da cidade, no instituto de previdência do município e em uma empresa que informática que presta serviços para a prefeitura. Os documentos foram levados para o Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Público (GEPP), onde serão analisados pela perícia. De acordo com a denúncia feita pelo Sinditrema, seis servidores da prefeitura montaram um esquema para ter maiores ganhos no salário, através da colocação de horas extras na apuração do ponto. Ainda segundo o documento enviado ao MPE pelo sindicato, alguns dos servidores envolvidos no esquema teriam recebido cerca de R$ 94 mil além do pagamento devido, nos últimos dois anos. O esquema teria a participação da chefe do setor de Recursos Humanos (RH) da prefeitura e filha de Luiz Gaia, atual presidente da Câmara de Vereadores de Três Marias. Ela e mais duas servidoras municipais foram exoneradas em março, depois que as denúncias da fraude se espalharam pela cidade. Também estão sendo investigados o prefeito da cidade, Adair Divino da Silva (PSDB-MG), conhecido como Bem-te-vi, e Luiz Gaia. Segundo o promotor Daniel de Sá Rodrigues, o prefeito Adair Divino da Silva confirmou a sabotagem nos computadores e a existência alguns salários incompatíveis com os cargos, mas alegou que tomou as medidas cabíveis assim que tomou conhecimento do esquema. ''Ele disse que isso aconteceu no setor de recursos humanos e que quando tomou conhecimento demitiu as pessoas envolvidas'', afirmou o promoto. Além da investigação do MPE, o caso também está sendo investigado na Câmara Municipal da cidade, onde foi instalada uma Comissão Legislativa de Inquérito (CLI) - espécie de CPI usada em instâncias municipais.


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