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Estado de Minas MENSALÃO DO DEM EM BRASÍLIA

Relatório final do CNMP incrimina Bandarra e Deborah Guerner


postado em 06/04/2011 12:04 / atualizado em 06/04/2011 12:21

O relatório final do processo contra Leonardo Bandarra e Deborah Guerner no Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) incriminou a ambos por corrupção, formação de quadrilha e extorsão. Segundo o relator do caso, Luiz Moreira, Durval Barbosa teve acesso privilegiado sobre a Operação Megabyte a partir de seu contato com promotora. O relator considerou verídico o depoimento do ex-secretário de Relações Institucionais com base no mapa das ligações telefônicas. Para relator, não há provas de mesada a Bandarra, mas ele entende que os dois exigiram R$ 2 milhões de Arruda.

Luiz Moreira também diz que depoimento de José Roberto Arruda sobre extorsão foi fidedigno. "Fluido, linear, sem hesitação". Ele disse ainda que a série de vídeos em que figuram Deborah, Bandarra e Jorge Guerner é prova inequívoca da origem ilícita do dinheiro.

Em depoimento, a assessora do 1º escalão dos governos Arruda e Roriz, Cláudia Marques, disse que entregou quatro vídeos a Deborah Guerner, de quem era amiga. Ela confirmou ter visitado várias vezes a casa da promotora na companhia de Durval.

Defesa

Os advogados de Bandarra sustentaram o argumento de que a Operação Megabyte atingiu seus objetivos e, portanto, Durval não teria como sabê-la antecipadamente. A acusação era de que, em razão do cargo que Bandarra ocupava no Ministério Público, ele teria repassado as informações à promotora, que teria informado a Durval Barbosa em troca de dinheiro.


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