A princípio os parlamentares teriam uma reunião conjunta no final da tarde de segunda na sede do PPS – o que seria mais um indicativo do favoritismo de Luzia Ferreira. No entanto, pouco antes do encontro os vereadores resolveram fazer reuniões separadas para definir suas exigências na composição da Câmara. A maior resistência parece vir do grupo dos independentes. “Uns aceitam abrir mão da presidência e outros não. Queremos ouvir o Márcio Lacerda para saber se o nome da Luzia Ferreira é indicação dele mesmo”, argumentou Wellington Magalhães.
Na tarde de segunda, ao anunciar o secretariado Márcio Lacerda confirmou que tem preferência pela candidatura da vereadora, mas ressaltou que “quem decide é a Câmara”. Uma condição defendida por Wellington Magalhães para o apoio à candidatura de Luzia Ferreira é que a maior parte dos cargos da Mesa e das comissões temáticas fique nas mãos de seus aliados. “O nosso grupo é o maior. Se eles pegarem a presidência, então o espaço terá que ser menor nos outros cargos”, afirmou. Entre os possíveis candidatos do “independentes”, além de Wellington, estão Henrique Braga e Alberto Rodrigues.
E justamente a divisão dos demais cargos promete ser o principal motivo de queda-de-braço. Representante do grupo aliança, o vereador Ronaldo Gontijo (PPS) afirmou que as cadeiras nas oito comissões temáticas e conselhos municipais devem ser preenchidas seguindo-se a proporcionalidade dos partidos. “Temos que pensar não só na quantidade, mas também na qualidade. Todos terão que abrir mão em algum ponto. Na Casa, sempre funcionou assim”, disse. Representantes dos novatos teriam um encontro à noite para debater o assunto.