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Estado de Minas

Lula diz que só tem mais 24 meses para trabalhar em programas sociais


postado em 23/12/2008 19:15 / atualizado em 08/01/2010 03:54

São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, em São Paulo, que o seu governo tem apenas mais dois anos para pôr planos da área social em prática. %u201CNós só temos 24 meses para fazer o que começamos. Já sabemos os problemas e onde trava. Agora, podemos resolver%u201D, disse Lula, durante encontro com moradores de rua e catadores de materiais recicláveis, na capital paulista. Lula criticou a burocracia no Brasil, e afirmou que, em janeiro, fará uma reunião com os ministros Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) para avaliar os projetos nas áreas sociais. %u201CQuero estar presente com agentes do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], e também com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para saber porque os planos de moradia com os terrenos da União não aconteceram%u201D, afirmou Lula. Lula comentou que, todo ano, recebe uma pauta de reivindicações dos moradores de rua, e que, no próximo ano, ele próprio fará uma reivindicação para os prefeitos, em uma reunião marcada para o dia 10 de fevereiro. %u201CVou querer saber porque estão jogando água e desrespeitando o ser humano apenas porque ele é pobre%u201D, afirmou, após ouvir moradores de rua dizerem que são acordados no meio da noite com água gelada. O presidente também rebateu as críticas de que a crise financeira mundial já está instalada na economia brasileira. "Vamos surpreeender aqueles que não acreditam no Brasil. Aqueles que torcem que o país caia em desgraça têm mais chances de cair em desgraça", disse. Segundo o presidente, seus críticos "estão fazendo uma polítca de pânico na sociedade". "Eles dizem: 'está vendo, o Lula não podia dar certo'. Pela lógica, a crise só chegaria aqui por conta da queda das exportações para os países ricos. Mas diversificamos os mercados e exportamos para o Oriente Médio, a Ásia, África e América Latina." O presidente Lula afirmou ainda que os maiores impactos da crise serão percebidos nos países que exportam muito para os Estados Unidos. Segundo ele, o Brasil exporta US$ 30 bilhões ao ano para a Argentina. "É no momento de adversidade que devemos ter coragem. Vamos sair da crise melhor do que entramos", garantiu. Lula criticou os empresários que estão demitindo funcionários: "Esses empresários são precipitados e estão descarregando nas costas dos trabalhadores".


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