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Estado de Minas

Senadores reclamam do excesso de sessões de homenagem e sugerem redução


postado em 05/12/2008 17:46 / atualizado em 08/01/2010 03:59


Em meio às discussões políticas e econômicas, os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) defenderam nesta sexta-feira a redução no número de sessões legislativas dedicadas às homenagens. Para ambos, o Congresso Nacional perde tempo ao dedicar horas a fio a homenagear tantas pessoas, datas e circunstâncias. O tucano afirmou que os discursos são tão longos nessas ocasiões que a chamada "ordem do dia" se transforma em "ordem da noite".

"Refiro-me ao número exagerado de sessões especiais, sessões solenes, sessões de homenagem que se realizam em detrimento da Ordem do Dia", afirmou Dias. Em seguida, o tucano disse que: "São sessões que não têm hora para começar e não têm hora para terminar. Primeiro, começam com muito atraso e terminam invadindo horários produtivos do Congresso Nacional".

Em tom bem-humorado, Dias brincou com a longa duração de algumas sessões."Nós não temos tido quase ordem do dia mais; estamos realizando ´ordem da noite´. As sessões deliberativas estão ocorrendo quase sempre já à noite".

Mas o senador negou que queira acabar com as sessões especiais, solenes e de homenagem. "É evidente que não estou propondo que se cancele a realização de sessões especiais, sessões solenes, sessões de homenagem. Tantas sessões dessa natureza acabam obstruindo os trabalhos do Congresso como medidas provisórias", disse ele.

Ao final, Dias lembrou até do pai já morto. "Lembro até do meu pai, com 95 anos de idade, poucos antes de falecer, que me disse: ´vocês fazem muito oba-oba lá no Senado, vocês não têm o que fazer lá? Não tem projetos importantes para votar?", disse ele Mozarildo fez coro em apoio a Dias. "O Senado deve, sim, homenagear datas importantes, categorias importantes. Isso faz parte da vida nacional também. Mas isso deve ser feito dentro da ´hora do expediente´ ou em sessão própria, adequada, em horário fora da sessão, como fazemos, por exemplo, pela manhã", sugeriu.


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