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Estado de Minas

Pimentel pode virar ministro de Lula ou secretário de Aécio


postado em 11/11/2008 06:33 / atualizado em 08/01/2010 04:04

Para Pimentel chegar a Brasília, há um obstáculo: Marta Suplicy, candidata derrotada a prefeita de São Paulo, também é cotada para voltar ao cargo que deixou para disputar as eleições(foto: Renato Weil/EM/D.A Press - 6/5/08 )
Para Pimentel chegar a Brasília, há um obstáculo: Marta Suplicy, candidata derrotada a prefeita de São Paulo, também é cotada para voltar ao cargo que deixou para disputar as eleições (foto: Renato Weil/EM/D.A Press - 6/5/08 )
Fora da Prefeitura de Belo Horizonte a partir de 1º de janeiro de 2009, dois cenários já são discutidos nos bastidores da política para o prefeito Fernando Pimentel (PT): o comando do Ministério do Turismo ou da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. A primeira hipótese é analisada como a mais viável – tendo em vista uma improvável liberação dos comandos estadual e nacional do PT para que o petista integre o governo Aécio Neves (PSDB). Mas uma possível participação no Palácio da Liberdade reforça as especulações de que Pimentel estaria com os dias contados no PT.

Isolado dentro da Articulação – tendência à qual pertence dentro do partido – e às turras com a direção nacional da legenda por causa da defesa da aliança com o PSDB em torno da candidatura de Márcio Lacerda (PSB) a prefeito da capital, Fernando Pimentel já teria sido convidado a integrar a equipe do governo Aécio Neves durante uma reunião logo depois do segundo turno das eleições. O convite foi para a pasta anteriormente comandada por seu afilhado Márcio Lacerda, e uma das estratégicas do governo. Economista, ex-prefeito e ex-secretário da Fazenda, teria o perfil ideal.

Mas, para chegar ao cargo, Fernando Pimentel sabe que terá de deixar o partido – ou no mínimo se licenciar. Caminho que já foi adotado pelo ex-colega Tilden Santiago, atualmente filiado ao PSB. Depois de responder a um longo processo interno por ocupar cargo na Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Tilden optou por permanecer no governo e deixar a legenda que ajudou a fundar no estado. Situação vivida no passado também pela deputada federal Luiza Erondina (PSB), que, para integrar o Ministério da Administração no então governo Itamar Franco, licenciou-se do PT por imposição da direção da legenda.

Outra opção forte nos bastidores é de que Pimentel poderia integrar o governo Lula, no Ministério do Turismo – atualmente comandado por Luiz Barreto. Para Pimentel chegar a Brasília, há um obstáculo: Marta Suplicy, candidata derrotada a prefeita de São Paulo, também é cotada para voltar ao cargo que deixou para disputar as eleições. As conversas de bastidores é que uma prova da possibilidade de indicação do petista para a pasta é que um de seus principais aliados na Prefeitura de Belo Horizonte, Júlio Pires, saiu da Secretaria de Planejamento em julho para tornar-se presidente da Belotur – órgão municipal voltado para o turismo e que tem intensa relação com o ministério.

Social

Além da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, já começaram as articulações para o preenchimento do cargo de secretário de Desenvolvimento Social – vago com a eleição de Custódio Mattos (PSDB) para prefeito de Juiz de Fora. A expectativa é de que a cadeira seja ocupada pelo deputado federal Júlio Delgado (PSB), um dos articuladores da campanha do tucano. A manobra permitiria o retorno de Mário Assad à Câmara dos Deputados, pois ele é o primeiro suplente da coligação que elegeu Delgado nas eleições de 2006. Assad foi um dos coordenadores da campanha de Márcio Lacerda a prefeito e atualmente integra a equipe de transição, sendo o responsável pelas articulação junto aos vereadores da capital.


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