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Estado de Minas

Vereadores iniciam articulações para eleger presidente da Câmara


postado em 30/10/2008 06:50 / atualizado em 08/01/2010 04:08

Apesar do discurso brando nos bastidores, disputa pela função deve ser acirrada nos próximos dias, como ocorreu nas últimas escolhas(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Apesar do discurso brando nos bastidores, disputa pela função deve ser acirrada nos próximos dias, como ocorreu nas últimas escolhas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

A maratona em busca de votos em Belo Horizonte para garantir mais um mandato nem esfriou e os vereadores já começaram as articulações para definir uma nova eleição: a da nova Mesa Diretora que comandará a Casa nos próximos dois anos. Apesar da cautela inicial e de todos pregarem o diálogo, a conciliação de interesses e a unidade, a briga promete ser acirrada, como ocorreu nas duas últimas disputas. Além de dois grandes grupos que trabalharam alinhados na última sucessão no Legislativo, a equação terá de levar em conta a composição da base aliada, a influência do prefeito eleito Márcio Lacerda (PSB) e a posição dos 17 novos parlamentares, que começarão a exercer o mandato em janeiro.

Pelo menos sete nomes são apontados nos bastidores como potenciais candidatos à sucessão do atual presidente, o vereador Totó Teixeira (PR), que deixará não só o cargo, mas a Câmara, por ter sido impedido de tentar um novo mandato. Entre os citados está o vereador Ronaldo Gontijo (PPS), que no último embate tentou emplacar uma candidatura, mas acabou não conseguindo a maioria, que ficou com o grupo capitaneado pela líder do governo, Neusinha Santos (PT), outra cogitada para a eleição de agora. Estão no páreo ainda os vereadores Wellington Magalhães (PMN), Pastor Carlos (PR), Elias Murad (PSDB), Paulo Lamac (PT) e Silvinho Resende (PT). Outro nome lembrado é Henrique Braga (PSDB), mas ele não deve prosperar já que o vereador não apoiou Márcio Lacerda na campanha.

O grupo de Ronaldo Gontijo, que na última eleição colocou sua candidatura, mas no final acabou retirando-a, sai enfraquecido, tendo em vista que vários vereadores não se reelegeram. Quando Totó foi eleito presidente, eles geraram 14 abstenções. Na eleição anterior a disputa também foi acirrada e Silvinho Resende levou a melhor por apenas dois votos. “Nós do PPS ainda não sentamos para discutir, mas temos o mesmo posicionamento. Precisamos discutir projetos para a Casa, e não nomes”, disse Ronaldo Gontijo. O vereador é cauteloso sobre a própria indicação para o cargo. “Já abri mão algumas vezes e não tenho essa vaidade.”

O ex-presidente da Casa, Silvinho Resende (PT), também não se posicionou oficialmente e adianta que não pretende entrar em bola dividida. “Vou deixar que os companheiros encaminhem primeiro, ainda não avaliei. Se for uma questão em que a maioria se posicione a gente pode avaliar, mas se tiver uma disputa muito intensa é diferente.” O vereador disse estar sendo sondado pelos colegas para a presidência, mas as conversas, segundo ele, só começam na próxima semana. “O líder do meu partido, Tarcísio Caixeta, é quem vai conduzir e conversar com os partidos aliados da aliança (de Márcio Lacerda).”

Movimento

Do outro lado, no entanto, o grupo que inclui os vereadores Wellington Magalhães e Pastor Carlos está se movimentando. Segundo Magalhães, são pelo menos 16 vereadores que se apresentam contrariamente ao grupo de Ronaldo Gontijo e Silvinho Resende. “Desde a primeira mesa (da atual Legislatura) foram criados dois grupos na Casa e isso permanece. Sou contra um integrante do PT na presidência, é um partido muito radical”, adianta.

A solução, segundo Magalhães, seria tentar conciliar alguém da base com uma indicação do prefeito eleito. Apesar de se colocar como opção e citar colegas, como Henrique Braga, Anselmo Domingos e Pastor Carlos, o vereador prefere não se lançar para a disputa. “Todos estão em condições, mas é muito cedo. Quem colocar o nome pode queimá-lo.” Na mesma linha, Pastor Carlos diz que o importante agora não é tratar de nomes, mas de trabalhar por um consenso na Casa que atenda ao Executivo. “Fico lisonjeado de ter o nome lembrado pelos vereadores, mas ainda é cedo.”


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