Ana Elisa Ribeiro, autora de Álbum
“O Álbum era um original bem sequinho, em Word, e se transformou num livro cheio de afeto e memória. Não apenas os poemas, mas o próprio livro tem uma história: foi cuidado, pensado, conversado. A Maíra Nassif é desse tipo de editora rara, aquela personagem que recebe um original, lê, discute, sugere, dialoga. Além da leitura atenta dos poemas, a capa foi muito discutida, escolhida, pensada e analisada. A Relicário Edições é a tradução do nome que tem, é uma editora que trata de compor um catálogo com esmero. À medida que a editora publica mais e avança, dá mais orgulho de fazer parte dela. E a existência da Casa Relicário vem completar um cenário em que o livro é o protagonista.”
Felipe Charbel, autor de Janelas irreais – um diário de releituras
“A Relicário é uma editora que envolve o autor em todas as etapas do processo de produção. Tudo é conversado com o autor, todas as escolhas são tomadas em conjunto, como a capa, a diagramação.
Jacques Fux, de Georges Perec: a psicanálise nos jogos e traumas de uma criança de guerra
“Conheci a Maíra Nassif há cinco anos, ao pesquisar a obra de Georges Perec. Na época, conversamos sobre a publicação desse ensaio, porém a vida me conduziu para a ficção – tinha acabado de ganhar o Prêmio São Paulo de Literatura e passei a me dedicar a outros romances. O apreço e a atenção ficaram guardados – e o catálogo, os prêmios, a visibilidade da Relicário só aumentando –e, com alegria, o livro acaba de ser publicado. A edição atenta e democrática, lado a lado (literalmente) da Maíra, foi um grande aprendizado e me fez viajar para um passado (que só conhecia em livros) em que a parceria editor-autor era bem intensa e contribuía para o engrandecimento da obra.”
Laura Erber, autora de A retornada
"A Relicário é uma editora claramente interessada em ampliar o repertório crítico-teórico disponível hoje no ambiente brasileiro, mas também manifesta interesse pelas artes e pelo livro de poesia. É interessante também o fato de ser uma editora fora do eixo Rio-São Paulo e com projetos ambiciosos, no melhor sentido do termo, e que cuida muito bem da dimensão gráfica e visual dos seus títulos."
Mônica de Aquino, autora de Fundo falso
“Conheci a Maíra, primeiro, pelos livros: a Relicário sempre me chamou a atenção pelo catálogo consistente e beleza do projeto gráfico, ao mesmo tempo sofisticado e simples, sem excessos.