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"Minha vocação é para a liberdade"

De hoje a 2 de dezembro, o Forumdoc.bh, Festival do Filme Documentário e Etnográfico apresenta mais de 60 filmes nacionais e internacionais e propõe discussão sobre a relação entre cinema e as religiões afro-brasileiras


postado em 23/11/2018 05:05

(foto: Amaranta Cesar/Divulgação)
(foto: Amaranta Cesar/Divulgação)
Ao longo de seus mais de 20 anos de existência, o Forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte, realizado pela Associação Filmes de Quintal, se constituiu como um dos festivais de cinema mais singulares e instigantes do Brasil. A ênfase no cinema documental na relação do audiovisual com a antropologia reforça a proposta de voltar o olhar para o outro. Em um momento em que o país vive uma exacerbada polarização, dificultando o diálogo e a convivência com as diferenças, a aposta na alteridade – o que sempre orientou a curadoria – faz o festival ainda mais relevante.

A amplitude de perspectivas – estéticas, geográficas e temporais – e a realização de constantes debates, buscando reforçar a relação do cinema e de seu público com a academia, estão aliadas a um projeto de pesquisa pouco comum. Há anos, o festival já descartou a anacrônica distinção entre documentário e ficção e apresenta as interseções e diálogos criados a partir dessa fissura.

A presente edição, traz três três eixos temáticos: “Ebó Ejé – Cinema brasileiro e afro-religiões”, com 24 filmes; “Mostra contemporânea brasileira”, com 23, e “Mostra contemporânea internacional”, com 12, além de sessões especiais, com seis produções. Ao todo, serão exibidos mais de 60 trabalhos, de realizadores do Brasil e do exterior, além de painéis de discussão sobre as obras, os processos de produção e suas amplas possibilidades de interpretação.

Entre os muitos destaques, merece especial atenção a mostra “Ebó Ejé”, dedicada à cultura afro-brasileira e focada na importância das religiões de matriz africana. A seleção, bastante diversa e com algumas obras referenciais, oferece a possibilidade de aprofundar o debate sobre a presença dessa cultura no Brasil e no mundo, as relações de poder e os conflitos raciais, temas prementes em nossa sociedade.

Nesta edição, o Pensar publica uma edição da entrevista publicada originalmente no catálogo do Forumdoc.bh. A pesquisadora Amaranta Cesar conversou com Makota Valdina, mestre do Terreiro Nzo Onimboyá, do Engenho Velho, de Salvador. Educadora, líder comunitária, militante da liberdade religiosa, como porta-voz das religiões de matriz africana e dos direitos das mulheres e da população negra, Valdina é mestra de saberes pela Prefeitura Municipal de Salvador.

FORUMDOC.BH.2018 – 22º FESTIVAL DO FILME DOCUMENTÁRIO E ETNOGRÁFICO DE BELO HORIZONTE
Em cartaz até 2 de dezembro. No Cine Humberto Mauro, do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro) e na Fafich/UFMG (Av. Pres. Antônio Carlos, 6.627, Pampulha). Entrada franca. Programação completa e catálogo disponíveis em www.forumdoc.org.br.


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