(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Viagem de avião com animais de estimação

Confira regras e algumas dicas para voar com um pet e garantir que tudo vai ocorrer bem com seu amigo


Canal Patrocinado
Conteúdo patrocinado
Canal Patrocinado
postado em 27/05/2019 10:49 / atualizado em 27/05/2019 11:00


Viajar com animais pode ser inevitável. Nem sempre o dono tem com quem deixar o bichinho e acaba precisando enfrentar voos com os pets. A tarefa de voar com um animal não é das mais simples, pois a viagem com uma companhia tão especial precisa ser bastante planejada. Dos cuidados com o transporte, com a saúde do animal e até com a escolha da companhia aérea devem ser tomados. 
 
Abaixo, segue uma lista com as regras e algumas dicas para voar com um pet e garantir que tudo vai ocorrer bem com seu amigo. Planejamento é a palavra de ordem.
 

Passagens aéreas

 
Escolher as passagens aéreas é a primeira tarefa na hora de planejar o voo com o pet, isso porque algumas companhias aéreas transportam animais apenas na cabine, o que restringe as possibilidades em caso de pets de grande porte. Por isso, o ideal é verificar as regras de cada companhia aérea e procurar voos adequados à necessidade do animal.
 

Caixa de transporte

A caixa de transporte do animal é obrigatória e de responsabilidade do dono. Portanto é essencial fazer a compra da caixa o quanto antes, para garantir que o bicho estará bem acomodado. A caixa deve ser resistente, bem arejada, com piso absorvente e do tamanho correto. As companhias aéreas trazem especificações de medidas para o peso de cada animal, mas a dica geral é verificar se o pet consegue ficar de pé e fazer um círculo em volta de si mesmo dentro da caixa.
 
Para viajar na cabine, junto ao dono, o animal e a caixa não podem pesar mais do que 10 kg e as dimensões máximas devem ser de 25 cm de altura, 26 cm de largura e 40 cm de comprimento. Animais e caixas maiores do que tais medidas são transportados no porão da aeronave.
 

Certificado Zoossanitário Internacional (CZI)

O CZI é um documento obrigatório emitido pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) que atesta a procedência do animal e garante que ele está em condições de ser transportado internacionalmente. O certificado pode ser solicitado em qualquer Superintendência Federal de Agricultura, nos estados, ou no próprio aeroporto, no atendimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
 

Carteira de vacinação

 
O pet a ser transportado deve estar em dia com todas as vacinas e a carteira de vacinação precisa mostrar quais e quando as vacinas foram tomadas. A antirrábica deve ter sido aplicada entre 30 dias e um ano antes do embarque. Animais com menos de três meses de vida ainda não tomam vacina, portanto o embarque é permitido apenas com autorização do veterinário.
 

Passaporte

 
O Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos é um documento emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que pode substituir a carteira de vacinação. Ele atesta que o animal está em condição de voo em vários aspectos. Embora seja aceito em todo o território nacional e em alguns países, vale a pena consultar se o destino vai permitir o desembarque apenas com o passaporte. Na dúvida, deve-se levar também a carteira de vacinação.
 

Atestado de saúde

 
O atestado de saúde é obrigatório também para os cães acima de três meses de idade. É importante que o documento informe que o animal pode ser transportado. Esse atestado deve ser emitido, no máximo, dez dias antes do embarque, para garantir que a saúde do pet permita a viagem.
 

Laudo de sorologia

 
Para viagens a Europa, é preciso a emissão de um laudo de sorologia por um laboratório credenciado pela União Europeia. Como o resultado do exame pode demorar, é indicado que a coleta de sangue seja feita com 90 dias de antecedência, para que o documento seja emitido a tempo e possa ser aceito no embarque. 
 

Cuidados gerais

 
A primeira dica para garantir o conforto do pet é verificar se é preciso mesmo fazer a viagem com ele. Mantê-lo em casa, na companhia de alguém que possa cuidar dele é sempre mais indicado. A saudade é grande, mas a saúde do animal compensa os dias longe. 

Se viajar é inevitável, acostumar o animal com a caixa de transporte é uma ótima dica para que ele não fique estressado durante a viagem. Por isso, é ideal começar a treiná-lo 15 dias antes, adaptando o uso da caixa. A dica é fazer o animal se familiarizar com a caixa, deixando aberta durante um tempo, próxima aos locais onde ele gosta de deitar. Oferecer petiscos e fazer carinhos toda vez que o animal entrar na caixa e se mostrar relaxado é essencial. Assim que perceber que ele está acostumado com a caixa, tente fechar a porta. É importante também acostumar o bicho à ausência do tutor. 

Na véspera da viagem, o animal deve tomar banho e ter as unhas aparadas, se necessário. No dia de viajar, é importante dar menos comida ou alimentá-lo com algo mais leve, duas a três horas antes de embarcar para evitar enjoos. É importante também não embarcar com muita antecedência, para o animal não ficar tempo desnecessário confinado na caixa. Passear com ele antes do embarque, para que ele faça xixi e cocô, é ideal, assim como hidratá-lo bastante.

Caso o pet precise ir no porão, certifique-se de identificá-lo e identificar também a caixa de transporte. Ela é fixada no chão por cordas e cintos, garantindo a segurança do animal. O porão é iluminado e tem a mesma pressurização da cabine, portanto não é preciso ficar preocupado com o ambiente. Junto ao dono, o animal vai embaixo do assento, mas a caixa deve ser mantida fechada.

Não é recomendado o uso de calmantes, sedação ou qualquer relaxante muscular para o animal durante o voo. Algumas companhias aéreas chegam a proibir o uso de medicamentos desse tipo. O ideal é passar confiança para o pet.

É primordial não esquecer de  reservar a ida do animal de estimação no voo. As companhias aéreas podem pedir até 48 horas de antecedência. O serviço é pago e o valor varia conforme companhia, peso do animal e da caixa, se vai voar na cabine ou porão. Algumas empresas limitam o número de animais por voo e o número de pets por passageiro, portanto é importante pesquisar. Há companhias que proíbem o transporte de animais em voos de mais de uma conexão, pois isso o planejamento deve ser especial.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)