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Estado de Minas

Fatores de risco e prevenção ao Câncer Renal


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postado em 01/10/2018 17:01 / atualizado em 02/10/2018 08:57

 
Anderson de Oliveira Galvão é urologista do corpo clínico do Biocor Instituto(foto: Biocor Instituto/divulgação)
Anderson de Oliveira Galvão é urologista do corpo clínico do Biocor Instituto (foto: Biocor Instituto/divulgação)


O câncer de células renais é uma neoplasia maligna das células renais sendo que, atualmente, é responsável por 2% a 3% de todas as neoplasias malignas que acometem os adultos.

Segundo Anderson de Oliveira Galvão, urologista do corpo clínico do Biocor Instituto, o subtipo mais comum do câncer de células renais é o carcinoma de células claras, sendo responsável por 70% a 80% da incidência, ou seja, praticamente sete a oito em cada 10 pacientes apresentam esse tipo de tumor quando acometido pelo câncer de rim.

Existem diversos fatores de risco para o câncer de rim, sendo os principais o tabagismo, a obesidade, a hipertensão arterial, a história familiar e o sexo masculino (duas vezes mais comum).

Anderson Galvão, que é especialista em cirurgia geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, explica que, além disso, existem algumas síndromes genéticas que predispõem ao câncer de rim. “Entre as principais, podemos citar as síndromes de von Hipple-Lindau e Birt-Hogg-Dube, o câncer de células renais familiar, a esclerose tuberosa e a síndrome de Cowden.”

Conforme Anderson Galvão, as maneiras mais efetivas de prevenir o câncer de células renais são a cessação do tabagismo e evitar a obesidade e o sedentarismo. “O câncer de rim normalmente não causa sintomas inicialmente, o que dificulta o diagnóstico precoce.

Nos casos mais avançados, os sintomas mais comuns são hematúria (sangue na urina), dores nas costas, anemia, fadiga e febre de origem indeterminada.”

O especialista do Biocor explica que o diagnóstico inicial do carcinoma de células renais é realizado na maioria das vezes de maneira incidental (não planejada) com métodos de imagem, basicamente pela ultrassonografia ou pela tomografia, geralmente solicitados por outros motivos, sendo atualmente responsáveis por 60% dos diagnósticos.

O tratamento do câncer de células renais tem como pilar principal a cirurgia. Atualmente, apenas a ressecção cirúrgica completa pode conferir a cura, apesar dos tratamentos sistêmicos disponíveis terem apresentado nos últimos anos uma evolução sem precedentes com os incrementos da terapia-alvo e imunoterapia.

“De forma não diferente da terapia sistêmica, assistimos com muito entusiasmo nos últimos anos a evolução da terapia cirúrgica, principalmente a adoção da nefrectomia parcial, cirurgia que retira apenas a lesão renal e preserva o restante do rim, e o advento da cirurgia minimamente invasiva, métodos terapêuticos que são oferecidos aos pacientes do Biocor Instituto pela equipe de Urologia”, destaca Anderson Galvão.

“Atualmente, mesmo naqueles pacientes nos quais o câncer de células renais já acomete outros órgãos (metástases), em casos selecionados, somos capazes de ressecar essas lesões oferecendo uma oportunidade de cura. Em todos esses cenários, é essencial a abordagem multidisciplinar do paciente, em centros de referência em Oncologia, como o OncoBio, mais novo centro integrado de tratamento do paciente oncológico do Biocor Instituto e do Grupo Oncoclínicas.”

O médico enfatiza que essa abordagem multidisciplinar em centro de referência tem como balizador a busca incansável por oferecer o que existe de mais moderno e efetivo no tratamento do câncer de rim, buscando sempre a cura e a manutenção da qualidade de vida do paciente.
 
 

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