Jornal Estado de Minas

Belo Horizonte

O impasse no transporte coletivo

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Wandir Pinto Bandeira
Belo Horizonte

“Tenho acompanhado com interesse a crise que envolve o complexo problema do transporte coletivo da cidade. De um lado está a prefeitura, como poder concedente, e do outro, o grupo de empresários que explora o setor concedido. Cabe à prefeitura encontrar uma fórmula que venha de encontro às reivindicações pleiteadas pelos empresários e, ao mesmo tempo, cabe a ela estabelecer tarifas que não venham causar maior impacto no bolso de todos usuários do precário transporte coletivo. Enquanto os empresários procuram justificar os motivos para suas reivindicações, os usuários, na maioria trabalhadores, sempre ignorados, como os mais prejudicados, têm  uma longa lista de justas reclamações que inclui as longas filas de espera, superlotação, redução do número de ônibus, não cumprimento do quadro de horários, falta de conforto e, não raro, o mau estado de conservação dos coletivos. A volta dos trocadores é uma necessidade e uma questão de segurança. Enquanto permanece o impasse entre as partes, a Câmara Municipal devia ter ativa participação conciliadora nas negociações, pois seus vereadores foram eleitos para representar o povo.”