Jornal Estado de Minas

Governo

Desdobramentos do 7 de Setembro

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis

Eliana França Leme
Campinas – SP

“Ele usou nosso dinheiro, roubou o 7 de Setembro de nós – nossa mais importante festa cívica –, apossou-se dos mais caros símbolos nacionais, até mesmo nosso apego pela bandeira brasileira, pelas cores verde e amarelo, hoje transformadas em símbolo do bolsonarismo golpista. Invertendo a verdade dos fatos, ameaçou nossa democracia e, com mensagens de duplo sentido, pôs medo em seus apoiadores, colocando-se como vítima. Para fanáticos, o medo da perda do líder é algo muito ameaçador e ele sabe disso, como todo esquizofrenizante que cria um vínculo simbiótico com quem a ele se apega. Organizou durante dois meses essas manifestações, nos quais não trabalhou um só dia pelo país, não governou. Recebeu seu salário nababesco e tantas benesses para fazer campanha eleitoral e agora associa sua figura patética a Cristo, quando diz que ‘onde vocês estiverem, lá estarei’. No entanto, preocupa-se zero com o sofrimento do povo, com o desemprego, com a fome, com a COVID. Mas, assim mesmo, conquista a adesão de fanáticos apoiadores, com palavras vazias e sem nexo. E nos deixa com uma enorme sensação de impotência ao assistir a tanto absurdo, já que ele é quem tem o poder nas mãos. Não temos como nos defender de eventuais atos golpistas! A nós, pobres mortais, que não nos deixamos enredar por sua loucura, o que nos resta, senão aguardar a decisão titubeante e os interesses pessoais do deputado Arthur Lira, sentado sobre centenas de pedidos de impeachment? Até onde vai sua irresponsabilidade a permitir que as coisas chegassem aonde chegaram? Que lástima! E pensar que imaginávamos já nos encontrar em um novo patamar de amadurecimento político e civilizatório. Qual nada! Bastou chegar um ‘messias’ de araque para que o populismo tomasse novas roupagens surreais. Aguardemos os desdobramentos desse mais triste 7 de Setembro desde há muito!”




audima