(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas Liberdade

Defesa da imprensa e do Judiciário atuante


26/07/2021 04:00

Múcio Batista de Souza
Belo Horizonte

“As ameaças, veladas ou não, que o presidente Bolsonaro vem fazendo ao Poder Judiciário, para felicidade dos brasileiros não serão concretizadas, pois, com certeza, o dia 31 de dezembro de 2022 será seu último dia na Presidência da República. Todo santo dia, a mídia mostra ‘sua excelência’ dizendo alguma tolice, mas sempre com a intenção menosprezar os membros do Supremo Tribunal Federal, inclusive chamando-os de bandidos e mercenários. Na edição do Estado de Minas de 25/06,  em sua principal página, aquela em que é publicado o editorial, está transcrita mais uma idiotice dita pelo presidente: ‘Não são três poderes, são dois poderes: Executivo e Legislativo juntos e o Judiciário, do outro lado’. Nenhuma democracia se mantém apenas com dois suportes. Sem o importante e, quem sabe, o principal suporte – o Judiciário – é impossível haver harmonia, fraternidade, desenvolvimento e a certeza de um povo com liberdade. Sem o Judiciário, teremos a barbárie, a injustiça e a guerra fratricida. E mais, o Legislativo será de ‘mentirinha’. Nosso Poder Legislativo, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado da República, com tantos políticos venais, desacreditados, muitos sendo investigados e até já respondendo a processos por diversos motivos, possivelmente já saiba disso. Felizmente são muitas e honrosas as exceções, tanto entre deputados como entre os senadores, de homens sérios e probos, que honram suas próprias tradições e também seus eleitores. Outra observação: o presidente vem, paulatinamente, minando as bases do ‘quarto poder’: a imprensa! Nos Estados Unidos da América, a imprensa livre investigou ilegalidades do governo Richard Nixon (1974) e foi a responsável pela sua renúncia. A entrevista de Pedro Collor, à revista 'Veja' (1992) foi o estopim do impeachment de Fernando Collor. Os brasileiros sabem, por experiência própria, que sem uma imprensa livre e um Poder Judiciário atuante – ainda que com leis absurdas originárias do Poder Legislativo – um povo jamais será livre. Em 2022, o povo terá oportunidade de substituir (ou manter) o presidente e 27 senadores e, com o tempo, aos poucos, retirar os ‘picaretas’ e venais políticos dos poderes legislativos, em todas as suas esferas, pois são muitas dezenas de milhares de deputados estaduais e vereadores por este nosso imenso país. 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)