Jornal Estado de Minas

Fred Melo Paiva

Mensagem ao colunista atleticano

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Marco Antônio
Belo Horizonte

“Olá, Fred

Não costumo escrever e-mails ou palpitar nas redes sociais, mas li sua coluna e fiquei emocionado. Escrever durante 10 anos sobre o Galo é demais, só serve para corações fortes. Ser torcedor é isso, pura emoção. Não deve ter sido nada fácil passar pelo que você passou. Essa história do Felipe é demais, deixa todos nós com o coração na mão. Estamos com ele sempre, vai ver a inauguração do estádio. Eu sou do tempo em que o Independência ainda não tinha sido reformado, fui com meu pai, ainda criança, a vários jogos, quando a gente ficava pertinho dos jogadores. E aprendi com ele a amar o Galo. Ele nos levou ao Mineirão (quatro irmãos) muitas vezes, mas foi ficando desgostoso com as brigas, os tumultos, a insegurança e passou a assistir aos jogos pelo Transglobe Philco que tinha, rádio gigantesco que sintonizava qualquer lugar do mundo. E tentei ver a final do Campeonato Brasileiro de 1977, estava em Barcelona em uma pós- graduação, sofri como o diabo, um dos irmãos me passou o que aconteceu. Só acontece com o Galo.





Meus filhos são todos atleticanos, graças a São Victor. No dia da final da Libertadores eu estava em casa, por um problema ortopédico, não consegui sair pra rua, mas toquei o sino que temos na varanda de casa feito um louco. Todo mundo foi festejar na frente da sede. O nosso primeiro netinho nasceu há dois anos e ganhou logo uma camisa do time. Vai cantar muitas glórias no futuro. A vida é assim, feita de histórias. Você é ateu, eu ainda tenho dúvidas; que Deus o abençoe, continue escrevendo assim, lúcido, poético, de maneira bonita.

Um abraço, 
Marco Antonio”

audima