Antônio Negrão de Sá
Rio de Janeiro – RJ
“O dilema ou contradição principal da classe dominante no mundo atual (de bilionários) a divide em dois grupos: reacionário (ultradireita ou neofascista), clássico e republicano (neoliberal). As contradições de classe (capital versus trabalho) se acirram no mundo e buscam caminhos alternativos. É o que se assiste nos países pobres, em desenvolvimento e desenvolvidos. No Brasil, a falência e a crise da economia de austeridade jogou os neoliberais nos braços do neofascismo do 'quanto pior melhor'. Despreparado, genocida, destruidor da economia, do meio ambiente, da democracia. Está formado o imbróglio. Aqui, a oposição de centro-esquerda (partidos de esquerda, centro e Lula) se capacita cada vez mais como herdeira do desastre das classes dominantes. Sua força segue e cresce um caminho inverso e proporcional à tragédia promovida pelas elites. Existe uma saída consensual: fora Bolsonaro, volta do estado de direito.”