Eduardo Martins
Belo Horizonte
"Enquanto muitas pautas avançam e conseguem espaço de discussão e representação na mídia, pessoas trans seguem sofrendo muito preconceito no Brasil. A falta de oportunidades para essas pessoas é um dos maiores problemas, pois a parcela de pessoas trans ocupando cargos de empregos regulares na sociedade ainda é mínima, o que corrobora para que essa classe permaneça marginalizada e em situação de vulnerabilidade. Um exemplo que veio à tona recentemente foi o caso da patinadora artística Maria Joaquina Reikdal, que não teve seu nome e seu gênero respeitados ao participar de uma apresentação ou mesmo quando ficou em segundo lugar na competição nacional. Casos como esse demonstram que mesmo pessoas trans com maior destaque na sociedade ainda enfrentam muitos preconceitos, e a situação para a classe de maneira geral é ainda pior, o que faz com que tenhamos um longo caminho pela frente na luta por respeito e oportunidades para essas pessoas."