“Uma grande empresa distribuída em vários estados e ou países tem que gerenciar todos eles sem descuido. Numa palestra em 1980, na Casa de Afonso Arinos, ouvimos de um ministro italiano, quando explicava, que todas as grandes empresas daquele país chegaram à conclusão da necessidade em dividi-las no intuito de melhor fiscalização. Porém, ao contrário e equitativamente, podemos opinar, no sentido, de uma 'representação' federal, em cada estado brasileiro. Os presidentes empossados no Planalto se esquecem da grande extensão territorial do Brasil, e, só se lembram de suas 'divisões', quando há algum interesse, esse, sempre, pessoal. Estamos assistindo, agora, às dificuldades dos estados nortistas e nordestinos, pedindo 'socorro' à federação, no caso do caos hospitalar. Se numa região de grandes proporções, em que a população é mais esclarecida e a corrupção corre solta, imaginemos nos estados governados por 'raposas' e sem presença da 'seriedade'!”