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Covid-19: dois pesos e duas medidas

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Gregório José
Belo Horizonte  

"Os festejos de ano-novo demonstraram, mais uma vez, que nem tudo que é orientado é seguido. E nem tudo é pratico por artista, político, ídolo de futebol ou outro esporte. As comemorações com aglomeração, festas, falta de uso de máscaras e uso de álcool em gel foram feitas por quem decidiu ir comemorar a passagem de ano-novo. Muitos apresentadores globais que vivem criticando o presidente da República por não fazer o distanciamento social não usaram máscara durante as entrevistas. Por estar sempre próximos dos aficionados em seu jeito espalhafatoso de dizer o que desejam, sem pensar (ou medir) as palavras, agiram de modo igual nessa passagem de ano. Vários apresentadores de telejornais que vivem apregoando com voz dramática as ações do presidente, estavam eufóricos (por bebida ou outro produto), não utilizavam máscara e abraçavam sem parar um e outro. Ué, eles não tinham medo de se contaminar com o novo coronavírus ou o que dizem é apenas da boca para fora? ‘Façam o que eu digo, não façam o que faço!’. A hipocrisia é tanta que chegaram ao disparate de dizer ‘não faço parte do grupo de risco!’. Será que o vírus é, assim, tão seletivo, que escolhe uns em detrimento de outros? Acho que não. O vírus mais mortal do momento é o que tira bom senso das pessoas públicas, sejam políticos, jornalistas, jogadores de futebol, artistas, enfim, pessoas que pensam somente em si e não no que pregam."




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