JEOVAH FERREIRA
TAQUARI – DF
''Já se passaram dois anos da posse do presidente Jair Bolsonaro, metade do seu mandato. Não me esqueço do dia 1º de janeiro de 2019. Quanta alegria, quanta vibração, quanta esperança em cada um de nós que, pela televisão, assistíamos a sua posse. Adultos, adolescentes e crianças empunhavam bandeirinhas do Brasil. Era o sumiço da bandeira vermelha que durante quatorze anos estressou a maioria da população brasileira. Quando foi tocado o Hino Nacional, todos nós ficamos de pé e cantamos emocionados. Não houve quem não chorasse. Ah!, era o início de um novo tempo. As crianças perguntavam aos pais: ele é bom, papai? A resposta saía imediatamente: ele é muito bom, o nosso Brasil vai melhorar; ele prometeu que não se juntará aos maus políticos; ele colocará os interesses da nossa nação acima de tudo. O que dizer desses dois anos de seu governo? Recentemente, uns dos adolescentes que estava no grupo que assistia à posse pela televisão, perguntou-me: "Tio, o senhor acha que ele está indo bem?" Antes que eu me manifestasse, entrou uma terceira pessoa na conversa e mostrando descontentamento falou poucas e boas, principalmente pelo não cumprimento da promessa de que não cederia ao toma lá, dá cá. E ressaltou: "Em 2022 vocês verão". Depois do que foi dito pelo terceiro interlocutor, coube-me apenas dizer: é né, é né. O adolescente, que votará pela primeira vez nas próximas eleições, já adiantou que fará de tudo para que não venha cair em conversa fiada.''