Jeovah Ferreira
Taquari - DF
"Escrevi, recentemente, um pequeno texto relatando a atitude do tio Genaro ao ouvir do presidente Jair Bolsonaro a declaração "Quando acabar a saliva, tem que ter pólvora", fazendo alusão às relações com o recém eleito presidente dos Estados Unidos da América (EUA), que falou sobre o fogo na Amazônia. Contei que o tio Genaro, que já está com mais 90 anos, está disposto a combater, caso haja um confronto entre o Brasil e os EUA. Para isso, limpou a sua obsoleta espingarda cartucheira, que há mais de 50 anos está dependurada, e que, acredito não fazer mais disparos. Contei do apuro que passei por ter dito que pela sua idade o seu sonho pudesse não ser concretizado. Contornei a situação e no outro dia viajei. Passei alguns dias fora e, ao retornar, tive uma surpresa: encontrei o tio Genaro correndo no quintal e treinando rastejo, com o objetivo de não pagar vexame, caso seja convocado. Como o ancião está bem fisicamente, o único inconveniente é que nesse tempo chuvoso a roupa fica toda enlameada e é melhor jogá-la fora. E do jeito que vão os preços das coisas, repor as roupas do tio Genaro não vai ser fácil. Ainda bem que o "velhinho" está um touro. A frase do presidente Bolsonaro melhorou a vida do tio Genaro."