Jornal Estado de Minas

ECONOMIA

Comércio internacional e as eleições norte-americanas

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Francisco Américo Cassano
São Paulo

"Embora não finalizada – ainda resta o referendo do colégio eleitoral, que será realizado em 14 de dezembro –, a eleição de Joe Biden está praticamente concretizada. Partindo-se dessa evidência, com a posse de Biden e considerando-se os Estados Unidos da América (EUA) o maior mercado consumidor do mundo, já se pode prever algumas situações. Sob Trump, o estímulo aos negócios internacionais diminuiu consideravelmente – efeito da pandemia à parte – pela sua aversão ao processo de globalização e ao comércio sem fronteiras. Com Biden, há a perspectiva de uma valorização da Organização Mundial do Comércio (OMC) e consequente ampliação das relações comerciais internacionais. As relações com a China, principalmente comerciais, passam por delicada situação com Trump, que vem estabelecendo tarifas de importação elevadas com a finalidade de estimular a produção interna. Biden, por outro lado, ao sinalizar a aproximação com a OMC, tenderia a, pelo menos, diminuir essas barreiras protecionistas. Essas diretrizes do novo governo norte-americano possibilitariam o retorno dos investimentos na produção em torno do mundo e estimulariam o comércio internacional. A perspectiva de essas situações se tornarem realidade já se fez manifestar no 
final da semana passada e continuam neste início de semana, com a desvalorização do dólar em vários mercados (inclusive brasileiro) e a elevação dos negócios nas bolsas internacionais. O comércio internacional precisava desses estímulos!"




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