Eduardo Martins
Belo Horizonte
"André Aranha foi acusado de estupro com provas concretas e foi absolvido, tendo o juiz ainda inventado a condenação por ‘estupro culposo’, crime que não existe e, logo, não pode ser punido. Ao observar o absurdo desse caso, é possível refletir sobre como a Justiça brasileira defende homens brancos e ricos acima de tudo, enquanto, por outro lado, Rafael Braga foi condenado a 11 anos de prisão por andar com uma garrafa de Pinho Sol, nada que provasse que ele era traficante. A diferença na forma da condenação está no fato de que Rafael Braga é um homem negro e pobre, que a Justiça persegue e condena cegamente. Essa é a triste realidade do Brasil, mas é preciso que as pessoas acordem, se revoltem e não permitam que injustiças como essa e inúmeras outras continuem acontecendo."