Jornal Estado de Minas

BRASIL

O déficit histórico na economia brasileira

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Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha – ES

"O Brasil, com a dívida pública em janeiro de 2020 de 77% do Produto Interno Bruto (PIB), age como se fosse um país rico e sem nenhum problema. Os três poderes da República são três oásis, com invejáveis salários, sedes majestosas, inatingíveis com a crise do coronavírus que afeta todas as demais classes. Sustentamos mais de 30 partidos políticos, quando três são suficientes (esquerda, centro e direita) para absorver todas as tendências. São 23 ministérios quando fora prometido reduzir para 15. São 1.200 pequenos municípios deficitários que deveriam, para ontem, ser extintos, mas foi adiado para daqui a dois anos, que nunca chegarão. Quando o correto são eleições gerais de quatro em quatro anos, são de dois em dois anos, gerando despesas  de quase R$ 3 bilhões, que poderiam ser direcionadas para fins nobres (R$ 2 bilhões para o fundo político e R$ 927 milhões para o fundo partidário). Tudo isso com a paralisação do Legislativo por cerca de seis meses ou mais. A forma perdulária com o uso dos recursos públicos chega a ser criminosa. Daí, pouco sobra para investir e amenizar o caos nas obrigações básicas governamentais. Ao que parece, mesmo diante da crescente dívida pública, a COVID-19 e a crítica situação, nada vai mudar."