José Carlos Saraiva da Costa
Belo Horizonte
"No Brasil, é interessante observar como surge a oportunidade de se fazer uma esperteza com o dinheiro público por causa da pandemia do novo coronavírus, verdadeiro desrespeito aos contribuintes. Helder Barbalho, governador do Pará é alvo de operação da Polícia Federal por ter comprado respiradores com 86% de superfaturamento. Wilson Witzel, chefe do Executivo fluminense, pagou três vezes mais caro pelos testes de COVID-19. Wilson Lima, governador do Amazonas, comprou respiradores numa loja de vinhos com 316% de superfaturamento. A malandragem está solta. Os seis países mais populosos do mundo têm 45% dos casos e 41% das mortes pela COVID-19. O Brasil faz parte dessa lista, com mais de 850 mil casos e mais de 43 mil óbitos. As autoridades brasileiras falam muito e fazem pouco. Aproveitam qualquer oportunidade para fazer seus discursos políticos, zombando da população, violando os princípios da moral e da dignidade. Enquanto isso, o totalizador independente e o do Ministério da Saúde não param de registrar a propagação descontrolada do novo coronavírus no território brasileiro."