Vivaldo José Breternitz
São Paulo
“A transmissão do novo coronavírus, realmente, está afetando todos os setores de nossa vida, inclusive no que se refere à aparência. Segundo estudo do Department of Health and Human Services, o Ministério da Saúde americano, bigodes são menos perigosos que barbas para o contágio, mas a recomendação é não usá-los ou reduzi-los a um mínimo, especialmente no caso de profissionais da saúde. De acordo com o estudo, barbas e bigodes são locais onde se concentram bactérias e os droplets (gotículas), que são o veículo de transmissão da COVID-19. Para os que, mesmo assim, continuarem usando esses adornos, o estudo lembra que se as máscaras não cobrirem totalmente boca e nariz, elas serão praticamente inúteis. Inclusive, tipos mais comuns de máscaras não artesanais, como as FFP2 e FFP3, trazem em suas embalagens alertas no sentido de que não devem ser utilizadas com barbas, bigodes ou costeletas grandes. O estudo também recomenda que é importante desinfetar pequenos ferimentos e irritações gerados pelo barbear, pois também podem ser portas de entrada para o vírus. Quem diria, há alguns meses, que precisaríamos nos preocupar com nossos pelos faciais por razões que não fossem estéticas?”