José Carlos Saraiva da Costa
Belo Horizonte
“O vice-governador do Rio de Janeiro, Cláudio Bomfim de Castro e Silva, agrava a crise institucional em seu estado. Cláudio nomeou parentes para receberem um dinheirinho fácil dos cofres públicos. Claudio poderá assumir o governo do Rio caso o impeachment de Wilson José Witzel interrompa o seu mandato de governador, eleito em 2018. Enquanto o povo fluminense passa fome e contabiliza 6 mil óbitos e 59 mil casos confirmados do novo coronavírus, Witzel compra respiradores e monta hospitais de campanha com contratos superfaturados. Apesar dos altíssimos custos, algumas unidades estão com os cronogramas atrasados e, talvez, nunca sejam concluídas. Com apenas 35% do esgoto do estado tratado, o saneamento básico continua em estado de calamidade, contribuindo para o crescimento de casos da COVID-19. Infelizmente, estamos vendo comportamento semelhante aos antigos governadores fluminenses, que seguem encarcerados nas penitenciárias ou rastreados pelas tornozeleiras eletrônicas."